O ex-ministro da Justiça da Bolívia, Héctor Arce, obrigou seus funcionários a manipular atas de votação nas eleições gerais de 20 de outubro, que foram canceladas após constatação de irregularidades.
Os próprios funcionários do Ministério de Justiça e Transparência Institucional da Bolívia, fizeram a denúncia nesta sexta (22).
A ordem foi dada dias antes do início da auditoria da Organização dos Estados Americanos (OEA), ainda segundo a acusação.
“Procedeu-se à manipulação e impressão das atas eleitorais, atividade realizada durante horas da noite até a madrugada por um grupo de funcionários obrigados, que posteriormente foram recompensados com o dia seguinte livre”, detalha a denúncia dos funcionários.
O ex-ministro Arce, que aguarda autorização para ir ao asilo político no México, afirmou que o trabalho foi apenas uma “verificação” das atas eleitorais obrigou seus funcionários a manipular atas de votação nas eleições gerais de 20 de outubro, que foram canceladas após constatação de irregularidades.
“Procedeu-se à manipulação e impressão das atas eleitorais, atividade realizada durante horas da noite até a madrugada por um grupo de funcionários obrigados, que posteriormente foram recompensados com o dia seguinte livre”, diz a denúncia.