A Força Aérea Brasileira (FAB) vai permitir ao trabalho presencial de quem ainda não foi imunizado.
O militar terá apenas que assinar um termo de recusa da imunização.
O termo, que já está sendo entregue às mãos do efetivo da Força, informa que “os militares que optarem por não tomar o imunizante deverão apresentar o termo de responsabilidade”.
No documento, o militar preenche seu nome e dados pessoais com a seguinte mensagem: “declaro para os devidos fins que me recuso a ser imunizafo, mesmo sendo encaminhado para a imunização pela minha Organização Militar e orientado quanto à importância da imunização para a proteção da minha saúde, estando ciente ainda que a falta de imunização, neste caso, não importará em não exercício das minhas atividades profissionais habitais”.
A postura do governo brasileiro é diferente da dos Estados Unidos, por exemplo, que tornaram a imunização obrigatória para militares americanos da ativa.
A FAB demonstra estar totalmente alinhada com as políticas do Governo Bolsonaro sobre o tema.
A FAB informou que “o preenchimento de termo de compromisso por militares que optaram por não tomar imunizantes disponibilizadas até o momento tem o objetivo de controle e acompanhamento do efetivo da Força Aérea Brasileira por meio de sua Diretoria de Saúde”. Disse também que não existe qualquer tipo de sanção prevista para militares não imunizados.
“Por conta da transmissão comunitária do novo coronavírus em todo o território nacional, não é possível afirmar a origem de contágio para casos da doença. Desde que foram reportados os primeiros casos do novo coronavírus no Brasil, a FAB tem empenhado esforços para garantir a saúde e proteção de seus integrantes, readequando atividades e implementando procedimentos de prevenção alinhados aos protocolos previstos”.