Nesta quinta (25), os Estados Unidos bombardearam posições das milícias pró-iranianas na Síria, em primeiro ataque ordenado pelo presidente Joe Biden.
“Sob instruções do presidente Biden, as forças militares americanas realizaram esta noite ataques aéreos contra a infraestrutura utilizada por grupos militantes apoiados pelo Irã no leste da Síria”, declarou Washington em comunicado.
Os EUA afirmaram que os ataques aéreos destruíram várias instalações localizadas em um posto de controle fronteiriço próximo ao Iraque e utilizadas pelo Kataib Hezbollah e outras milícias pró-iranianas.
Segundo o Observatório Nacional para os Direitos Humanos na Síria, ao menos 22 milicianos foram mortos na região de Dayr ar-Zawr, área fronteiriça entre o território sírio e o iraquiano
Essa é uma zona em que há anos o Irã estabeleceu sua influência apoiando milícias iraquianas em uma extensa área que vai dos confins do Iraque passando pela Síria e pelo Líbano.
O Pentágono disse que a ação é uma resposta aos recentes ataques contra as tropas da coalizão americana e internacional no Iraque, assim como o que definiu como ameaças contínuas a esse pessoal.
Em nota oficial, o Pentágono afirmou que o ataque “manda uma mensagem inequívoca” de que o governo Biden “agirá para proteger os funcionários norte-americanos e da coalizão”, referindo-se aos três recentes lançamentos de foguetes contra a Embaixada e uma base militar do país em Bagdá e Irbil, respectivamente.
A embaixada dos EUA em Bagdá foi alvo de um ataque na segunda (22), quando dois foguetes Katiusha atingiram o exterior de suas instalações na chamada Zona Verde.
Uma semana antes, no dia 15, um soldado americano foi ferido e um empreiteiro foi morto em Erbil, a capital do Curdistão iraquiano, após o impacto de vários katiushas, três dos quais no aeroporto da capital.