Alguns Deputados Federais requisitaram proteção de escolta policial, devido a ameaças que vem sofrendo.
“Sabemos que você anda com escolta, mas o G., não.” A frase é parte de um e-mail com ameaça de estupro encaminhado à deputada Carla Zambelli (PSL-SP). Enviado por um remetente velado, o texto foi acompanhado de uma foto da parlamentar abraçada ao filho menor de idade e uma descrição pormenorizada da violência sexual.
Mas não é só a deputada Carla Zambellique vem sofrendo com a situação.
Talíria Petrone (PSOL-RJ), também acompanhada há pelo menos um mês por seguranças da Câmara, diz que a violência política se ampliou. “Isso é bastante grave para a democracia.”
Atualmente, sete deputados andam protegidos pela Polícia Legislativa Federal, sendo cinco deles depois de ameaças de morte.
Confira a lista dos deputados que solicitaram proteção:
- Alê Silva (PSL-MG);
- Carla Zambelli (PSL-SP);
- Eduardo Bolsonaro (PSL-SP);
- Joice Hasselmann (PSL-SP);
- Marcelo Freixo (PSOL-RJ);
- Rodrigo Maia (DEM-RJ);
- Talíria Petrone (PSOL-RJ);
A proteção foi estendida ao deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), fruto de entendimento com o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República, responsável por garantir a integridade da família presidencial.
A Câmara dos Deputados oferece escolta policial armada própria aos deputados federais sob ameaças consideradas de natureza grave.
O parlamentar deve fazer um pedido formal ao presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ), para obter a proteção. Essa solicitação passa por análise técnica por parte da equipe da Polícia Legislativa Federal, processo que inclui a apuração prévia do caso e também depoimento do parlamentar. Mas nem todos os pedidos são atendidos.