Logo após a 60ª fase da Operação Lava Jato prender Paulo Preto pela terceira vez, o procurador Deltan Dallagnol foi a redes sociais falar do assunto.
“Vejo tweetes receando que o ministro Gilmar Mendes solte Paulo Preto mais uma vez em liminar. Isso é impossível debaixo da lei, disse Dallagnol.
Deltan, relembrou que o relator do caso é o ministro Edson Fachin, informou o procurador, devido a preocupação dos internautas com a possível interferência do ministro Gilmar Mendes.
“Mas Gilmar Mendes pode proferir uma decisão completamente ilegal e inconstitucional dizendo que ele é o juiz prevento para todos os casos em que Paulo Preto for preso”, respondeu a procuradora da República, Thaméa Danelon, de São Paulo.
Deltan respondeu, acrescentando que “se isso acontecesse seria um caso de exercício arbitrário de poder, fora do Direito”.
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Paulo Preto foi preso nesta terça (19) pela Polícia Federal na operação “Ad Infinitum”, ele tinha entre R$ 100 milhões e R$ 110 milhões em dinheiro guardados em dois imóveis de SP, para pagamento de propinas a agentes públicos e políticos a mando da Odebrech.
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