A Polícia Federal ouviu no dia 21 de maio, um investigado que revelou ter feito parte de esquemas para viabilizar supostas entregas de R$ 3,8 milhões em dinheiro vivo da J&F para o senador Renan Calheiros (MDB).
O depoimento foi feito em Brasília, no Supremo Tribunal Federal, que investiga a suposta compra do apoio do MDB à reeleição da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), em 2014.
Durval Rodrigues da Costa diz ser, há 20 anos, amigo pessoal do delator Ricardo Saud, executivo do grupo J&F.
No depoimento, Durval Costa, detalha as supostas entregas, que tem sido confirmadas com respostas de hotéis e companhias aéreas à Polícia Federal, que confirmaram suas estadias durante as eleições em cidades onde diz ter feito entregas.
O delator também reconheceu, através de fotos, os rostos dos homens de confiança de Calheiros que teriam operacionalizado os repasses.