CPI das Fake News convoca autoridades, artistas, empresários e assessores da presidência

Deputados e senadores do colegiado aprovaram nesta quarta, 23, a convocação de autoridades, empresários e assessores inclusive da presidência da república, para serem ouvidos na chamada “CPI DA FAKE NEWS”

Na reunião desta quarta-feira, a CPI aprovou ouvir ex-aliados de Bolsonaro, como a deputada Joice Hasselmann (PSL-SP), e o ex-líder do PSL na Câmara Delegado Waldir (GO), os empresários Luciano Hang e Otávio Oscar Fakhoury, apoiadores da campanha do presidente.

O secretário de Comunicação, Fabio Wajngarten, o assessor especial da Presidência, Felipe G. Martins, além de integrantes do chamado “gabinete do ódio” , Tércio Arnaud Tomaz, José Matheus Sales Gomes e Mateus Matos Diniz.

A comissão investiga a disseminação de notícias falsas nas eleições de 2018. Adversários tentam usar a CPI para encontrar irregularidades na campanha que elegeu Bolsonaro e a oposição tem levado larga vantagem na comissão. Dos 92 pedidos aprovados até ontem, 85 tiveram como autor parlamentares do PT, PSB ou PDT.

Parlamentares chegaram a discutir durante a sessão se convocariam Carlos Bolsonaro para prestar depoimento à CPI. Um pedido para ouvi-lo, porém, não chegou a entrar na pauta.

O próprio Carlos sinalizou que pode ir à CPI. “Vamos lá falar umas verdades a estes porcarias!”, postou no Twitter ao comentar uma notícia sobre o assunto.

De acordo com o requerimento de criação da CPMI, a comissão deve investigar:

  • “ataques cibernéticos que atentam contra a democracia e o debate público”;
  • utilização de perfis falsos para influenciar resultado de eleições de 2018;
  • cyberbullying;
  • e aliciamento de crianças para o cometimento de crimes de ódio e suicídio e contra autoridades.

O deputado federal, Eduardo Bolsonaro, criticou a CPI por convidar artistas para prestar esclarecimentos.

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