Os três comandantes das Forças também estão alinhados com o presidente da República.
Os chefes do Exército, da Marinha e da Aeronáutica — general Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, o almirante de esquadra Almir Garnier e o brigadeiro Carlos Almeida Baptista Júnior— escoram esse apoio em dois argumentos, um diretamente ao público e outro restrito às conversas militares privadas.
O argumento público é de que ao condicionar a realização das eleições à criação do voto auditável, as Forças Armadas não estariam se alinhando ideologicamente com Bolsonaro, mas sim, se empenhando em evitar um “grave conflito social”.
Em privado, o sentimento dos militares — incluindo o dos três comandantes— é de que não irão conseguir fazer Lula subir a rampa do Palácio do Planalto de qualquer jeito.
O petista é execrado por nove entre dez generais do Exército, com igual rejeição na Marinha e Aeronáutica.