O ex-governador do Rio de Janeiro, Sergio Cabral, revelou ter recebido um pedido do ex-presidente Lula para que favorecesse uma empresa do filho, Fábio Lula da Silva, apelidado de “Lulinha”.
Cabral disse a polícia federal que o pedido de Lula resultou em um repasse de R$ 30 milhões para uma empresa de Lulinha através de contrato com a Secretaria de Educação do Rio.
A solicitação de Lula, ainda de acordo com Cabral, que agora é colaborador da Justiça, teria como contrapartida parcerias entre o governo federal e o estado do Rio.
A PF queria explicações do ex-governador, no âmbito da operação “Mapa da Mina”, sobre os R$ 132 milhões repassados pela Oi às empresas de Lulinha e seus sócios.
De acordo com o depoimento do ex-governador, Sérgio Andrade, sócio da Andrade Gutierrez, uma das controladoras da Oi, falou, durante uma reunião, sobre a existência de uma conta corrente de propina para Lula.
E desta conta teriam saído os valores destinados a compensar os repasses milionários feitos às empresas de Lulinha no âmbito do contrato com a Secretaria de Educação.