De volta ao Brasil após viagem aos Estados Unidos, o presidente Jair Bolsonaro recebeu, nessa quarta-feira, o ministro da Economia, Paulo Guedes, além de outros ministros que atuam no Palácio do Planalto, incluindo o da Secretaria de Governo, General Ramos.
Entre os assuntos do encontro, estiveram questões de interesse do Executivo que dependem de análise do Congresso Nacional. Inclusive, Guedes chegou a enviar uma carta ao Legislativo pedindo apoio dos parlamentares na aprovação de reformas que tramitam na Câmara e no Senado. As reformas são uma tentativa de Guedes, em driblar e tentar sair da crise econômica internacional. Para ele, é importante que as medidas sejam aprovadas até o meio deste ano.
No documento, o ministro da Economia cita 14 projetos de lei, três propostas de emenda à Constituição e duas medidas provisórias. Entre as matérias estão as PECs de reforma do pacto federativo, que tira a concentração de recursos da União e passa para governos locais; a emergencial, que corta temporariamente salários de servidores em momentos de crise fiscal; e a PEC que acaba com os fundos considerados desnecessários.
Guedes menciona, na carta ao Congresso, que a manutenção das reformas estruturais torna possível a recuperação do espaço fiscal que favoreça estímulos à economia. E ainda defende que a aprovação rápida dos textos pode facilitar a proteção da economia brasileira, diante da crise econômica que o mundo enfrenta.
Lembrando que economistas do mundo todo temem uma recessão econômica internacional, provocada pelo surto do coronavírus e pela disputa entre Arábia Saudita e Rússia pelo preço internacional do petróleo.
Cobrado pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia, para que envie as propostas de reformas tributária e administrativa, o ministro Paulo Guedes se compromete, na carta, a enviar a reforma administrativa ainda esta semana, e a tributária até a semana que vem.