Após confirmar a criação de um novo partido – o Aliança pelo Brasil – e assinar a sua desfiliação do PSL, o presidente Jair Bolsonaro vai assumir a presidência do partido na cerimônia de lançamento da nova sigla, na nesta quinta-feira.
Em conversa com os jornalistas, nesta terça-feira, o porta-voz da Presidência da República, Otávio Rêgo Barros, afirmou que Bolsonaro não deve permanecer na direção da legenda por que acha conflituoso acumular a responsabilidade de comandar o país e o partido.
“Nós estávamos conversando, e ele destacou que, embora colocando-se à disposição, ele vê algumas dificuldades em sendo presidente, também levar adiante a direção dessa nova legenda. Mas não descartou essa nova possibilidade”.
Otávio Rêgo Barros informou que Bolsonaro fará novos estudos da reforma administrativa antes de devolvê-la ao Congresso Nacional.
“Ele vem fazendo análise com relação a essa reforma primeiro porque ele gostaria de destacar a importância que ele atribui ao funcionário público, a confiança que ele tem e o respeito que ele tem ao funcionário público. E a partir dessa contextualização, ele determinou o aprofundamento dos estudos e dos reflexos da proposta de reforma administrativa junto ao Ministério da Economia antes de enviá-la ao Congresso.