O presidente Jair Bolsonaro falou nesta sexta (26) sobre os governadores que adotaram e endureceram novas medidas de restrição.
Bolsonaro criticou os governadores chamando a medida de “politicalha”.
O presidente disse ainda que o estado que aderir ao fechamento da economia após os novos quatro meses de auxílio emergencial, deverá “bancar” a ajuda. Bolsonaro voltou a dizer que o povo quer trabalhar e não aguenta mais ficar em casa.
Vários estados estão adotando o lockdown, incluindo o DF e nesta sexta o governador do Piauí, Wellington Dias (PT), disse que os governos estaduais vão fazer um apelo ao Ministério da Saúde para que determine medidas restritivas em todo o país a fim de conter a expansão da Covid-19.
“O auxílio emergencial vem por mais alguns meses e daqui para frente o governador que fechar seu Estado, o governador que destrói emprego, ele é que deve bancar o auxílio emergencial. Não pode continuar fazendo política e jogar para o colo do presidente da República essa responsabilidade”, declarou Bolsonaro durante visita às obras de duplicação da BR-222, em Caucaia (CE).
Durante live semanal nesta quinta, 25, Bolsonaro disse que a proposta estudada pelo governo é pagar o auxílio a partir de março, por quatro meses e no valor de R$ 250. O pagamento da nova rodada do benefício é “para ver se a economia pega de vez, pega para valer”.
“A pandemia nos atrapalhou bastante, mas nós venceremos este mal, pode ter certeza”, disse no evento. “O que o povo mais pede e eu tenho visto, em especial no Ceará, é (para) trabalhar. Essa politicalha do ‘fica em casa a economia a gente vê depois’ não deu certo e não vai dar certo”, acrescentou.