O presidente Jair Bolsonaro antecipou que o governo deve fazer um novo contingenciamento de gastos de R$ 2,5 bilhões, o segundo bloqueio de verbas do ano.
Segundo o presidente, o valor é baixo em relação ao orçamento total e que a equipe econômica estuda fazer o corte em cima de um único ministério, mas não antecipou qual a pasta que deve ser afetada.
Em fevereiro, o governo fez um contingenciamento de R$ 29 bilhões.
Os bloqueios de verba são um mecanismo para evitar que os gastos ultrapassem a meta fiscal estabelecida para o ano.
Bolsonaro voltou a se pronunciar sobre os dados do desmatamento divulgados pelo Inpe, o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, que, segundo o presidente, poderiam estar com informações imprecisas.
A fala foi rebatida pelo diretor do órgão, Ricardo Galvão, que afirmou que os dados são confiáveis.
Bolsonaro disse que os ministros da Ciência e Tecnologia, Marcos Pontes, e do Meio Ambiente, Ricardo Salles, devem conversar com o diretor do Inpe sobre o assunto, nesta semana.
O instituto recebe imagens por satélites e mapeia o crescimento do desmatamento no Brasil.
Bolsonaro também voltou a falar sobre o pagamento da multa do FGTS, que hoje é de 40% em caso de demissão sem justa causa. O presidente disse que o governo estuda mudanças, mas não para este momento.
Jair Bolsonaro ainda comentou sobre a escolha do próximo Procurador-Geral da República, o que deve ocorrer no próximo dia 15.
Segundo o presidente, todos os candidatos estão no radar, inclusive a atual procuradora-geral, Raquel Dodge, e que o escolhido pode estar na lista tríplice dos procuradores, mas que essa não seria uma condição necessária para a escolha.