A taxa de pobreza na Argentina aumentou e chegou a 42% no segundo semestre do ano passado, segundo dados divulgados nesta quarta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística e Censos (Indec).
No total, 19 milhões de argentinos vivem abaixo da linha da pobreza.
Segundo o Indec, 35,5% da população era pobre no fim de 2019. Esse percentual avançou para 40,9% no primeiro semestre de 2020, até chegar a 42% na segunda metade do ano.
Um dos fatores que impacta os números da pobreza é a inflação, de 36,1% em 2020, uma vez que a renda não cresceu na mesma proporção do aumento dos preços, principalmente dos alimentos.
O salário mínimo é de 21.600 pesos (cerca de US$ 220), mas nem todo mundo o tem, pois há muito trabalho informal.
A Argentina registrou seu pior índice de pobreza no final de 2002, quando atingiu 58% da população, em meio à pior crise econômica de sua história.