O ministro Alexandre de Moraes prorrogou por mais 60 dias o inquérito aberto para apurar se o presidente Jair Bolsonaro cometeu crime ao divulgar documentos sigilosos de uma investigação da PF sobre um ataque hacker ao TTSE.
A ampliação do prazo atende a um pedido feito pela Polícia Federal.
Durante uma transmissão em suas redes sociais em agosto, Bolsonaro divulgou detalhes do inquérito da PF que comprovaria a vulnerabilidade das urnas eletrônicas.
O deputado Filipe Barros participou da live com o presidente e por isso também se tornou alvo da investigação determinada por Moraes.
A PF argumentou que a prorrogação é necessária para a realização de novas diligências dentro da investigação, que foi aberta em 12 de agosto por ordem de Moraes.