Abuso de Autoridade: Bolsonaro diz que vai estudar PL e critica prisão de policiais

O projeto de lei de Abuso de Autoridade aprovado nesta semana no Congresso Nacional e que foi para sansão ainda não foi analisado pelo presidente Jair Bolsonaro. Ele afirmou que vai estudar o projeto, mas criticou a possibilidade de se prender policiais que algemarem suspeitos de forma irregular.

O projeto a ser analisado define e aumenta a punição para os crimes de abuso de autoridade envolvendo servidores públicos, além de prever a criação do crime de caixa 2, de compra de votos e o aumento de pena para o crime de corrupção. 

O projeto sofre críticas de entidades que representam juízes, procuradores, delegados e peritos criminais que alegam que a medida inibe o trabalho da Justiça e do Ministério Público.

O presidente Jair Bolsonaro também comentou a troca do superintendente da Polícia Federal no Rio de Janeiro, o delegado Ricardo Saadi. Em nota divulgada à imprensa, a Polícia Federal informou que o nome escolhido pela direção Geral da instituição foi o do delegado Carlos Henrique Oliveira Sousa, atual Superintendente Regional em Pernambuco. Mas o presidente informou que foi negociado que seria o superintendente do Amazonas, sediado em Manaus.

Em nota, a PF disse que a troca estava planejada há meses e que foi um desejo do próprio delegado de vir trabalhar em Brasília, não tendo relação com o desempenho dele no cargo.

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