O Centro de Operações de Emergência (COE Monkeypox), criado pelo Ministério da Saúde para monitorar o avanço da doença no Brasil, classificou a varíola dos macacos com nível máximo de emergência no território nacional.
O nível III é determinado em cenários de “excepcional gravidade” e admite que a situação pode culminar em declaração de Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional (Espin).
Nessa categoria de alerta, a doença é considerada uma “ameaça de relevância nacional com impacto sobre diferentes esferas de gestão do Sistema Único de Saúde (SUS), exigindo uma ampla resposta governamental”. Na prática, é uma forma de o governo avisar a todos os órgãos que a varíola dos macacos precisa de atenção máxima.
“Este evento constitui uma situação de excepcional gravidade, podendo culminar na declaração de Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional (Espin)”, anunciou o Ministério da Saúde no plano de contingência.
Causada por um vírus, os sinais e sintomas da doença podem durar entre duas e quatro semanas. A transmissão ocorre principalmente pelo contato pessoal e direto com secreções respiratórias, lesões de pele de pessoas contaminadas ou objetos infectados. A transmissão por meio de gotículas requer contato mais próximo entre o paciente infectado e outras pessoas, por isso, trabalhadores da saúde, membros da família, parceiros e parceiras têm maior risco de contaminação.