Ucrânia pede Estado de Emergência e Rússia retira diplomatas de Kiev

Hoje, 23, o conflito internacional entre a Rússia e a Ucrânia chega a novos patamares, com retirada de diplomatas russos da embaixada em Kiev, um pedido de decretação de Estado de Emergência do Conselho de Segurança e Defesa Nacional ucraniano e envio de armas pelo Reino Unido para proteção do território ucraniano em caso de invasão russa em grande escala.

O site ucraniano Kyiv Post confirmou a declaração do estado de emergência por 30 dias desde a meia noite. 335 dos 450 parlamentares votaram a favor da medida. A razão declarada para o estado de emergência, segundo o Kyiv Post, é a “agressão russa contra o país e a possibilidade de invasão”.

Restrições à população ucraniana não foram anunciadas por enquanto, mas serão anunciadas de acordo com situações específicas e necessidade. Entre elas poderão ser implementadas a checagem de documentos e toque de recolher. Reservistas das forças armadas não poderão sair do país.

Segundo o Exército da Ucrânia, também nesta quarta um soldado morreu em um bombardeio no leste do país provocado por forças separatistas. Na última terça, o presidente Vladimir Putin chegou a autorizar o envio de tropas para regiões separatistas da Ucrânia, cuja independência ele reconheceu no mesmo dia. 

Moscou começou a retirar a equipe diplomática de sua embaixada em Kiev, na Ucrânia, nesta quarta. A bandeira russa já não está mais hasteada no telhado do prédio e várias pessoas foram vistas saindo do local com malas. O país anunciou sua intenção de fazer tal movimento na última terça, ao acusar as autoridades ucranianas de não fazerem o suficiente para garantir a segurança da equipe. 

Diante da possibilidade de invasão do território pelos russos, as Forças Armadas da Ucrânia anunciaram nesta quarta que começaram a recrutar reservistas com idades entre 18 e 60 anos, após um decreto do presidente Volodymyr Zelenskiy.

O primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, anunciou o envio de mais armas para a Ucrânia, para serem utilizadas na defesa do país diante da ameaça iminente de invasão em grande escala pela Rússia.

“Diante do comportamento cada vez mais ameaçador da Rússia e alinhado com nosso apoio anterior, o Reino Unido oferecerá um pacote adicional de apoio militar à Ucrânia”, disse o premiê,

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