Embora o Ministério da Defesa tenha marcado para esta quarta-feira (9) a entrega do relatório sobre a fiscalização do sistema eleitoral, ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) minimizaram o anúncio por acreditarem que o documento não trará nenhuma informação desconhecida.
A posição baseia-se no fato de que se fosse descoberto algum problema grave com as urnas, os militares já teriam divulgado as conclusões e de forma mais expansiva do que a prevista para hoje.
“Eles não têm nada para falar. Até porque, se fosse ‘bombástico’, o presidente [Jair Bolsonaro] convocaria coletiva [de imprensa]”, disse ao Metrópoles um influente ministro do TSE que também é integrante do Supremo Tribunal Federal (STF).
Outro ministro da Corte acrescentou que as Forças Armadas também não teriam deixado Bolsonaro se reunir com ministros do Supremo no dia seguinte ao da eleição se algo de errado tivesse sido detectado. Na ocasião, o mandatário reconheceu a derrota nas urnas.