TSE diz que teste sugerido por militares será feito em 56 urnas

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, anunciou nesta quinta-feira (15), que o projeto piloto do teste de integridade de biometria será realizado em 56 urnas eletrônicas localizadas em 19 unidades da federação.

O critério para a escolha dos estados foram condições “técnicas” e “logísticas”, disse Moraes. O anúncio foi feito durante a simulação realizada nesta quinta no tribunal.

O teste reformulado será aplicado em seções eleitorais do DF e dos seguintes estados: São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Alagoas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Amazonas, Paraná, Rondônia, Santa Catarina e Tocantins.

A resolução que reformula o teste de integridade foi aprovada pelo TSE na última terça (13). Embora o teste de integridade já venha sendo feito desde as eleições de 2002, neste ano a novidade será sua realização com biometria, em local próximo às seções eleitorais. O objetivo da alteração é “tentar aproximar ainda mais o teste de integridade de todo o procedimento que acontece durante a sessão eleitoral”.

A reformulação era uma das principais sugestões dos militares para o aperfeiçoamento do sistema eleitoral. Porém, Moraes ressaltou que ainda não existem indícios de que o teste feito com biometria seja mais confiável do que o atualmente aplicado.

“Nós vamos verificar para ver se vale a pena instituir isso para todas as eleições ou se podemos manter o teste como já é feito” disse.

Julio Valente, secretário de Tecnologia da Informação do TSE, ressaltou que a mudança aplicada é apenas o acionamento da urna com a biometria do eleitor.

“Uma vez realizada a biometria, todo o resto do teste será realizado exatamente da mesma forma como era feito antes” afirmou.

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