O TSE informou que, neste momento, não está em discussão na Corte a exigência de comprovante de imunização para as eleições deste ano.
A medida foi ventilada nos últimos dias, inclusive por integrantes do governo federal. A ideia foi cogitada em razão do avanço da Covid-19, com a variante Ômicron. E o governo é contra a medida.
O presidente do TSE, ministro Luís Roberto Barroso, afirmou que cogitar a ideia neste momento “simplesmente não tem qualquer fundamento”. O magistrado afirmou que “na ocasião própria, com a consultoria de especialistas, como foi feito em 2020, serão tomadas as medidas sanitárias que vierem a ser recomendadas”.
Nas eleições municipais de 2020, foi adotado o uso de máscara, álcool gel e distanciamento social para evitar contaminações. A Justiça Eleitoral reúne um colegiado de especialistas em medidas sanitárias, que faz recomendações que servem de parâmetro para as resoluções sobre a votação.