TSE defende banimento do Telegram

Ministros do TSE e especialistas preveem um processo eleitoral conturbado neste ano, em que os principais desafios supostos ataques às urnas eletrônicas e a suposta disseminação de “fake news”.

A avaliação, no entanto, é que a Justiça Eleitoral está mais preparada para enfrentá-los do que estava em 2018.

O ministro Luís Roberto Barroso, afirmou que inicialmente é preciso destacar alguns “desafios superados”, como conseguir “evitar o desastre do voto impresso, com contagem pública manual, que poderia levar ao caos na apuração eleitoral”. Ele também disse que a Justiça Eleitoral conseguiu “restabelecer a confiabilidade do sistema contra os ataques mais absurdos”, e citou a criação da Comissão de Transparência Eleitoral, que vai acompanhar cada passo do processo.

Ele também disse que o TSE vai renovar as parcerias com as agências de checagem e plataformas de redes sociais e fez um alerta sobre o Telegram.

“Fizemos contato com o Telegram e aguardamos resposta, procurando evitar que eles se transformem em uma via de desinformação e de campanhas de notícias fraudulentas.”

Barroso defendeu que, se eles não colaborarem nem tiverem representação efetiva no Brasil, o Congresso Nacional deveria banir sua atuação em território nacional.

Para o presidente do TSE, hoje, os ataques ao sistema eleitoral “estão confinados a um gueto pré-iluminista pouco expressivo, que no fundo gostaria de desacreditar o sistema democrático”.

Fonte: Valor Econômico

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