Pela primeira vez o país terá uma apuração simultânea dos votos àquela que é feita pelo Tribunal Superior Eleitoral.
Até 2020, os boletins de cada urna eletrônica estavam disponíveis para o público em até três dias úteis. Agora a transmissão será concomitante – para o TSE e para a internet.
Esta operação, porém, não esgota o potencial de problemas que podem vir a ocorrer
Mas, em algumas zonas eleitorais o transporte de dados ainda é feito fisicamente. Funciona assim: cada uma das cerca de 400 mil urnas do país tem, acoplado, um dispositivo móvel tipo “pen drive”. Ao fim da votação produz-se o boletim de urna, com o resultado.
O boletim de urna é impresso em cinco cópias (uma para o mesário, duas para a junta eleitoral, uma para os partidos que fiscalizam e uma última que, finalmente, é afixada na porta da seção eleitoral).
A preocupação, que é partilhada por advogados eleitorais, é a de que um extravio de, por exemplo, 1% das urnas (cerca de 300 mil votos), iria adiar o processo eleitoral de maneira a impedir que o TSE proclame o resultado.