Thiago Brennand é preso nos Emirados Árabes Unidos

O empresário Thiago Brennand, acusado de estupro, agressão, cárcere privado e ameaça, foi preso nos Emirados Árabes Unidos. A informação foi confirmada pela TV Globo com fontes da Polícia Federal.

A PF deve enviar nesta terça (18) quatro policiais àquele país para trazê-lo ao Brasil.

No sábado (15), autoridades dos Emirados Árabes Unidos aprovaram o pedido de extradição de Brennand.

Há cinco mandados de prisão preventiva em território brasileiro contra o empresário, por acusações de agredir uma modelo, sequestrar, tatuar, estuprar uma segunda mulher e estuprar uma jovem e uma miss.

Entenda quais são os próximos passos para a extradição, segundo fontes da Polícia Federal e um delegado-chefe da Interpol que acompanha o processo:

  • Brennand já está preso nos Emirados Árabes? Sim. Mas, até domingo (16), ele cumpria medidas cautelares em liberdade.
  • Qual a autoridade que fará o processo de extradição? A Polícia Federal, por meio da Diretoria Internacional, deve buscar Brennand no exterior. Uma equipe de agentes será enviada aos Emirados Árabes Unidos. Normalmente, dois policiais fazem o trâmite, mas uma análise de risco foi feita e, no caso do empresário, devido ao histórico de violência, serão quatro.
  • O que precisa acontecer para ele ser extraditado? Para a extradição acontecer, Brennand precisava ser detido pela autoridade local e ficar preso nos Emirados Árabes. Depois, a Polícia Federal efetiva a extradição. A Interpol atua apenas na publicação da Difusão Vermelha, o que já ocorreu.
  • Quando Brennand será extraditado? Com a prisão efetivada, o processo não costuma demorar. Segundo a Polícia Federal, acontece em poucos dias.
  • Quem está negociando o processo de extradição? A extradição do Thiago Brennand está sendo tratada diretamente pela Polícia Federal com o Ministério do Interior dos Emirados Árabes Unidos. Trata-se de uma atividade bilateral entre o Brasil e o país asiático.

Lula confirmou a extradição

“Quando [a extradição] vai acontecer é uma questão da Justiça, da polícia. A única coisa que eu sei é que, se no mundo existir um milhão de cidadãos como esse, todos merecem ser punidos, porque não é humanamente aceitável que um brutamontes desse seja um agressor de mulheres”, disse o presidente brasileiro. “Eu acho que ele tem que pagar”, disse Lula.

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