A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decide nesta quarta-feira (26) se o ex-presidente Jair Bolsonaro e sete aliados viram réus por tentativa de golpe de Estado. A sessão está marcada para as 9h30.
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O que deve acontecer hoje:
- O relator, Alexandre de Moraes, deve apresentar seu voto no mérito, ou seja, sobre o pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR) para iniciar uma ação penal no tribunal.
- Na sequência, devem ser apresentados os votos dos demais ministros da 1ª Turma, na seguinte ordem: Flávio Dino, Luiz Fux, Cármen Lúcia e Cristiano Zanin.
- O colegiado vai decidir se o caso deve prosseguir e se transformar em uma ação penal.
- Se isso ocorrer, os envolvidos se tornam réus e vão responder a um processo penal na Corte.
Como foi o primeiro dia:
- Moraes leu o documento que lista as condutas de Bolsonaro e dos demais acusados e falou no que ele chama de ataques sucessivos à democracia.
- O procurador-geral da República, Paulo Gonet, apresentou seus argumentos e citou a conduta de Bolsonaro na disseminação do que ele chama de ataques às urnas.
- As defesas dos sete acusados e de Bolsonaro apresentaram seus argumentos e disseram que não tiveram acessos aos autos completos para sua defesa
- Os ministros rejeitaram as chamadas questões preliminares, questionamentos apresentados pelos advogados.
- Fux foi o único a divergir dos colegas. Ele entendeu que a denúncia deveria ser julgada no plenário do Supremo.
As questões preliminares rejeitadas
Na segunda parte do julgamento, após o almoço, o relator Alexandre de Moraes tratou das chamadas questões preliminares – questionamentos processuais levantados pela defesa, como a competência do colegiado para o julgamento, por exemplo.
Todos os pedidos dos advogados foram rejeitados.
Os ministros julgaram recursos que questionavam:
1-A suspeição do relator, ministro Alexandre de Moraes, e o impedimento dos ministros Flávio Dino e Cristiano Zanin para julgar o caso;
2-se o STF é a instância competente para apreciar o pedido;
3-se o julgamento deve ocorrer na Primeira Turma ou no plenário da Corte, com todos os 11 ministros;
4-possíveis elementos que podem anular o julgamento: como, ilegalidade na abertura da investigação, e as circunstâncias do recolhimento de provas;
5-nulidade do acordo de colaboração premiada de Mauro Cid.
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