Com ampla vantagem sobre o Partido Social Democrata (PSD), o primeiro-ministro socialista português António Costa venceu as legislativas e obteve a maioria absoluta no Parlamento.
As eleições, antecipadas em dois anos depois que o orçamento de 2022 foi reprovado, registraram o avanço da direita: o partido Chega.
Com 99,1% das urnas apuradas, o Partido Socialista, de Costa, tinha 41,68% dos votos, o que rendia para a legenda 117 cadeiras, uma a mais do que o necessário para garantir a maioria absoluta no parlamento de 230 assentos.
Na sequência, aparecia o Partido Social Democrata (PSD), liderado por Rui Rio, com 27,8% dos votos, levando 71 cadeiras.
O Chega, da direita, despontou como a terceira força, com pouco mais de 7% dos votos e 12 assentos no parlamento.
Até a véspera da votação, as pesquisas indicavam empate técnico entre o PS e o PSD. Porém, ao contrário do que previam as estimativas, o partido PSD elegeu um número significativamente menor.
Em Portugal, o voto não é obrigatório e 42% da população votante não compareceu. Mesmo quem estava infectado foi liberado a ir às urnas seguindo protocolos sanitários.