Shein diz que taxação é retrocesso e afirma que preços vão subir

A Shein classificou nesta quarta-feira (29), por meio de nota, como “retrocesso” a decisão da Câmara dos Deputados de acabar com a isenção para compras internacionais de até US$ 50.

“Uma vez que nunca teve função arrecadatória, a decisão de taxar remessas internacionais não é a resposta adequada por impactar diretamente a população brasileira”, diz a nota da empresa.

“Ou seja, um vestido que o consumidor da Shein comprava no site por R$ 81,99 [com ICMS de 17% incluso], agora custará mais de R$ 98 com a nova carga tributária, formada pelo imposto de importação de 20% mais o ICMS de 17%”, diz a empresa.

Governo e Congresso fecharam um acordo para aplicar imposto de 20% sobre as vendas do comércio eletrônico.

A Shein informou que continuará dialogando e colaborando com o governo federal e outras partes interessadas para viabilizar o acesso das classes C, D e E ao mercado global. A empresa afirma que cerca de 88% de seus consumidores pertencem a essas três faixas.

De acordo com a Shein, o fim da isenção resultará em uma carga tributária de 44,5% sobre o consumidor final.

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