A Justiça Eleitoral cumpriu busca e apreensão de materiais de campanha nos endereços dos comitês de Sergio Moro (União) e Paulo Martins (PL), dois dos principais candidatos à disputa pelo Senado no Paraná. Além disso, mais de 300 links terão de ser removidos pelas duas campanhas, por determinação judicial. A casa de Moro também é objeto do mandado de busca e apreensão.
A residência de Moro foi o alvo por ter sido registrada como sendo o comitê central da sua campanha ao Senado. O Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Paraná atendeu a um pedido da federação Brasil da Esperança, liderada pelo PT. Luiz Eduardo Peccinin, advogado do partido, reclamou à Justiça que as redes sociais de Moro também têm veiculado propaganda irregular.
“Ante a desconformidade entre o tamanho da fonte do nome do candidato a senador relativamente a dos suplentes” diz trecho do pedido.
Por conta disto, a Justiça determinou a exclusão de todos os vídeos do canal de Sérgio Moro no YouTube, inclusive os que mencionam o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e contém críticas ao petista. Mais de 300 links das redes sociais deverão ser removidos.
O mandado de busca também atingiu o candidato ao Senado Paulo Martins (PL). O motivo é o mesmo: irregularidades no material de propaganda.
“Observa-se que nas redes sociais do Twitter, Instagram e no site oficial, indicados na inicial, o candidato sequer menciona o nome dos suplentes, em absoluta inobservância à legislação eleitoral. Quanto às demais redes sociais informadas, é evidente a desconformidade entre o tamanho da fonte do nome do candidato a senador relativamente a dos suplentes ” disse a juíza eleitoral Melissa de Azevedo Olivas.
Nesta tarde, Moro se manifestou nas redes sociais, não poupando criticas ao PT.
“Hoje, o PT mostrou a “democracia” que pretende instaurar no país, promovendo uma diligência abusiva em minha residência e sensacionalismo na divulgação da matéria. O crime? Imprimir santinhos com letras dos nomes dos suplentes supostamente menores do que o devido” escreveu.
Nas redes sociais o empresário Salim Mattar se manifestou
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