Segurança de candidatos à Presidência vai custar R$ 57 milhões, diz PF

A segurança dos candidatos à Presidência da República, que é feita pela Polícia Federal (PF), tem novidades neste ano de 2022. A primeira delas é a criação de um grupo de integração de segurança dos presidenciáveis que deve unir operadores das áreas de inteligência, combate ao crime organizado e proteção à pessoa da PF.

Essa equipe vai atuar em conjunto com pelo menos 300 policiais federais que estarão em diferentes Estados brasileiros, também atuando nesta operação de segurança dos candidatos. 

O investimento que a corporação deve fazer é de R$ 57 milhões, R$ 25 milhões com o custo operacional, com diárias pagas aos agentes, e ainda outros R$ 32 milhões investidos em equipamentos, como coletes, pastas balísticas, a compra de 71 veículos blindados e aparelhos de rádiocomunicação.

Uma segunda novidade das ações neste ano de 2022 é uma matriz de cálculo de segurança dos presidenciáveis. O risco deles será apontado pela PF. Algumas variáveis são colocadas como nível de atenção de que um presidenciável atrai para si, além do nível de exposição ao qual ele se coloca, ameaças e atentados já sofridos e ameaças que venham a acontecer durante o período da campanha eleitoral. De acordo com a PF, o relatório de risco será analisado diariamente, podendo, inclusive, que um candidato tenha um efetivo de policiais aumentado ao lado dele ou então o reforço de outras ações de segurança.

De acordo com a PF, desde 2019, 200 agentes receberam treinamentos específicos no modo presencial para a finalidade da operação de proteção dos candidatos à Presidência. Outros 400 receberam um treinamento no modelo de ensino à distância. Ainda será feita a seleção de quais agentes vão participar da operação. Para o trabalho ter início é necessário que as candidaturas já estejam homologadas. Sendo assim, o trabalho da PF só deverá começar a partir de 16 de agosto. Entretanto, a corporação já está em contato com os partidos políticos para estreitar as relações, já que é somente com um pedido oficial feito por um candidato que a PF pode desempenhar esse papel. Há ainda algumas contrapartidas a serem feitas pelos candidatos.

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