Se reeleito, Bolsonaro diz que vai editar decreto para cumprir artigo e questão do armamento

Em meio às críticas às decisões controversas do ministro Alexandre de Moraes, enquanto presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o presidente Jair Bolsonaro (PL) também se queixou da decisão de impedir que ele faça transmissões ao vivo nas redes sociais do Palácio da Alvorada durante o período eleitoral.

“Que humilhação é essa? – criticou, em entrevista ao podcastnesta sexta-feira (14).

Ao relembrar o perdão que concedeu ao deputado Daniel Silveira (PTB-RJ), que foi condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), disse que, se reeleito, vai editar um decreto para garantir o cumprimento do artigo 220 da Constituição, que trata da liberdade de expressão.

“Vou falar uma coisa que eu não queria falar aqui. Eu sendo reeleito, baixo um decreto no dia seguinte. Sabe o que seria esse decreto? Cumpra-se o artigo 220 da Constituição. E, quem for contra, eu vou enquadrar por abuso de autoridade. Ponto final. O que é o artigo 220? É sobre liberdade de expressão” disse o chefe do Executivo.

“Alguns ainda vão pegar esse recorte meu e vão falar “olha, como ele é ditatorial”. Cumpra-se o artigo 220 da Constituição. A Constituição é a nossa carta da democracia’ emendou, ao criticar os manifestos pela democracia que foram lançados por diversos setores da sociedade após ele ter reunido embaixadores estrangeiros no Alvorada, em julho.

Bolsonaro diz que, se reeleito, vai “resolver questão do armamento”

O presidente Jair Bolsonaro disse hoje que, se reeleito, vai “resolver a questão do armamento” no país. Em entrevista ao podcast Paparazzo Rubro-Negro, ele afirmou que, num eventual segundo mandato, terá mais apoio do Congresso nas pautas que defende.

Qual é o perfil hoje da Câmara e do Senado? Muito mais para a direita, foi para a centro-direita. O meu partido, o PL, eu não fiz campanha para deputado, você não viu, eu deixei aberto para os partidos apoiarem também, mas o PL [partido dele] fez 99 deputados federais. Não acredito que tenha problema com eles. Na Câmara, são uns 300 parlamentares mais para a direita que vão estar afinados e votar propostas que nós discutimos. Nós vamos resolver a questão de armamento no Brasil, vamos resolver a questão do campo, teremos a governabilidade”, disse Bolsonaro.

Bolsonaro, sobre decisão de Moraes: ‘Institutos vão continuar mentindo’

O presidente e candidato à reeleição, Jair Bolsonaro (PL), comentou nesta sexta-feira, 14, a decisão mais recente do ministro Alexandre de Moraes, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Trata-se da determinação que proibiu a Polícia Federal (PF) e o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) de investigarem os institutos de pesquisa.

“Começou aí o Cade e a Polícia Federal investigarem institutos de pesquisa”, declarou o chefe do Executivo, no podcast Paparazzo Rubro-Negro. “O que Alexandre de Moraes fez? Decidiu que não pode investigar. Ou seja, os institutos vão continuar mentindo. E nessas mentiras, quantos arrastam para o outro lado? As pessoas geralmente votam em quem está ganhando.”

Na quinta-feira 13, Moraes decidiu que o Cade e a PF não possuem competência legal para investigar e determinou a apuração de práticas de abuso de autoridade, desvio de finalidade e abuso de poder político.

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