A Rússia anunciou hoje (16) que vai expulsar dez diplomatas americanos e adotar uma série de sanções em resposta a uma decisão semelhante tomada ontem (15) pelos Estados Unidos com base na alegação de espionagem cibernética russa contra o país e por interferência na Ucrânia.
O presidente russo, Vladimir Putin, “aprovou estas medidas em resposta aos atos absolutamente hostis e gratuitos anunciados por Washington contra a Rússia, nossos cidadãos, pessoas físicas e jurídicas, e nosso sistema financeiro”, disse Sergey Lavrov, ministro das Relações Exteriores do país
Moscou também limitará e fechará as atividades das fundações e organizações não governamentais dos EUA que “abertamente” interferem nos assuntos internos da Rússia.
As autoridades russas iniciarão o processo de denúncia do acordo que regula a mobilidade dos diplomatas no país para o qual foram designados, a fim de restringir suas viagens para longe de Moscou.
Lavrov advertiu que, caso a atual “troca de cortesias” continue, Moscou pedirá a Washington que reduza o número de seus diplomatas em território russo dos atuais 450 para 300, em conformidade com a presença russa nos EUA.
O ministro explicou que a Rússia reservará “medidas dolorosas” para o mundo dos negócios americano.
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