Rússia reduz presença de militares na fronteira com a Ucrânia

Mais de 10 mil soldados retornaram às suas bases depois de mais de um mês de manobras militares no sul do país

O governo de Vladimir Putin na Rússia anunciou neste sábado, 25, que mais de 10 mil soldados retornaram às suas bases depois de mais de um mês de manobras militares no sul do país, perto da fronteira com a Ucrânia.

O Ministério da Defesa russo informou que os exercícios de “treinamento de combate” foram realizados em uma série de campos militares localizados perto do território ucraniano, nas regiões de Volgogrado, Rostov, Krasnodar e na península anexa da Crimeia.

Na nota, o governo da Rússia não detalha, no entanto, para quais bases as tropas voltaram.

“Para garantir um alto estado de alerta durante as festas nas bases militares do distrito militar do sul, unidades de guarda, reforços e forças serão designados para lidar com possíveis situações de emergência”, diz Moscou.

Nas últimas semanas, governos do Ocidente vinham acusando a Rússia de reunir dezenas de milhares de soldados perto da fronteira com a Ucrânia com o objetivo de perpetrar uma possível agressão militar contra Kiev. Os russos negam.

Putin afirmou que a Otan colocou mísseis “no quintal da Rússia”. Ele se referia à expansão ao longo dos anos da aliança militar ocidental sobre países da ex-União Soviética.

Na quinta-feira 23, autoridades norte-americanas afirmaram que novas negociações com a Rússia sobre a expansão da Otan (aliança militar ocidental) e a crise na Ucrânia acontecerão em janeiro.

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