O presidente do Tribunal de Contas da União, ministro Bruno Dantas, afirmou nesta quarta-feira (14) que pessoas que pregam a violência, destroem o patrimônio público e agridem terceiros por “diferenças ideológicas” não são patriotas.
O ministro deu a declaração durante cerimônia de posse na função de presidente da Corte na sede do TCU em Brasília.
“Não é patriota quem prega a violência, quem destrói patrimônio público ou privado, quem agride ou fere terceiros por diferenças ideológicas. [aplausos], quem se arma para derramar o sangue de seus patrícios. Não é patriota quem drena energia, a alegria e a paz de seu povo. Patriota é aquele que ama o seu país. Patriota é aquele que busca fortalecer as instituições republicanas e democráticas”, declarou Bruno Dantas.
Dantas inovou e decidiu que o TCU não é so órgão de controle, mas fez auditória durante a crise de saúde pública, fez auditória durante as eleições 2022 e falou também que atuou no combate as supostas fake news.
O presidente do TCU fez a afirmação a uma plateia repleta de autoridades, entre as quais:
- Luiz Inácio Lula da Silva, presidente eleito;
- Geraldo Alckmin, vice-presidente eleito;
- Arthur Lira (PP-AL), presidente da Câmara dos Deputados;
- Rodrigo Pacheco (PSD-MG), presidente do Senado;
- Rosa Weber, presidente do Supremo Tribunal Federal;
- Ricardo Lewandowski, ministro do STF;
- Gilmar Mendes, ministro do STF;
- Luiz Fux, ministro do STF;
- Luís Roberto Barroso, ministro do STF;
- Rui Costa, futuro ministro da Casa Civil;
- Flávio Dino, futuro ministro da Justiça;
- Humberto Costa (PT-PE), senador;
- Jaques Wagner (PT-BA), senador;
- Paulo Guedes, ministro da Economia;
- Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central;
- Carlos França, ministro das Relações Exteriores.
O presidente Jair Bolsonaro (PL) foi convidado, mas não compareceu.
Dantas já vinha atuando como presidente interino do TCU. Isso porque, em julho, a ministra Ana Arraes, então presidente, se aposentou compulsoriamente.
Dantas era o vice-presidente à época e assumiu a Presidência do TCU num “mandato tampão” até o fim deste ano.