O presidente da Rússia, Valdimir Putin, anunciou nesta quarta-feira (21) um esforço de guerra que ele chamou de “mobilização parcial” das forças russas, tanto em termos militares quanto econômicos. Ele convocou militares da reserva e prorrogou os contratos dos soldados por tempo indeterminado.
Essa é a primeira mobilização da Rússia desde a Segunda Guerra Mundial, alertando o Ocidente que, se continuasse o que chamou de “chantagem nuclear”, Moscou responderia com todo o seu vasto arsenal.
“Se a integridade territorial de nosso país estiver ameaçada, usaremos todos os meios disponíveis para proteger nosso povo – isso não é um blefe”, disse Putin em um discurso televisionado à nação.
Não está claro se o esforço de guerra que Putin anunciou está ligado apenas à pressa em concluir o conflito na Urcânia ou se a medida é uma ameaça aos países que ajudam os ucranianos com armamentos e tecnologia e aos que impõem à Russia sanções singnicativas.
Em discurso na TV, ele disse que dará apoio aos referendos anunciados para este fim de semana em Luhansk, Donetsk, Kherson e Zaporizhzhia, regiões ucranianas invadidas pela Rússia, para adesão ao país.
Putin afirmou também que determinou o aumento de gastos com a produção de armamentos.
Putin tainda afirmou que a Rússia usará todos os recursos à sua disposição para defender seu povo, sem explicar, porém, que ameaças são essas.
Dentre as medidas anunciadas pelo russo está, além do financiamento da produção de armas, conferir status legal aos voluntários combatendo no Donbass.
O presidente russo acusou o Ocidente de ultrapassar todos os limites em sua agressão à Rússia e que o apoio ocidental às forças da Ucrânia visava transformar o povo ucraniano em “bucha de canhão” e impedir a paz entre os países.
Fonte: https://www.google.com/amp/s/g1.globo.com/google/amp/mundo/noticia/2022/09/21/putin-anuncia-esforco-de-guerra-russo-e-decreta-mobilizacao-parcial.ghtml