A campanha do Partido dos Trabalhadores acionou o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com um pedido para que o Twitter restrinja perfis que publicaram conteúdos supostamente fakes durante as eleições de 2022. O partido identificou uma rede de 34 perfis de figuras públicas, perfis noticiosos e até anônimos.
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) já determinou a retirada do ar conteúdos em que os perfis sugerem que as urnas estariam sendo manipuladas em sindicato e teria alguma relação com o PT, incluindo a deputada Carla Zambelli, que acusou o partido de fraudar as urnas eletrônicas.
Perfis indicados pelo PT:
- Carlos Bolsonaro
- Eduardo Bolsonaro
- Luiz Philippe de Orleans e Bragança (2 perfis)
- Paulo Martins
- Nikolas Ferreira
- Otávio Fakoury
- Carla Zambelli
- Ricardo Salles
- André Porciúncula
- Delegado Ramagem
- Bárbara Te Atualizei
- Kim Paim
- Elisa Brom
- Paula Marisa (2 perfis)
- Sarita Coelho
- Monica Machado
- Alexandre Padrão
- Dama de Ferro
- Patriota
- Emerson Grigollete
- Dom Lancelotti
- Rodrigo Constantino
- Silvo Navarro
- Marcelo de Carvalho
- Revista Oeste
- Gazeta Brasil
- Jornal da Cidade
- Roberto Motta
- Texugo Wink
- Alê Pavanelli
- Família Direita Brasil
- Brasil Paralelo
Zanin Martins, advogado da família do ex-presidente Lula e filiado ao PT, expôs que o Twitter, com as ferramentas que tem, é o único que resolveria o problema. Por dia, o jurídico da campanha de Lula entra com uma média de cinco representações contra fake news no TSE. Na visão de Zanin, seria um trabalho artesanal contra uma máquina azeitada de disparos de mentiras.
“Eles não se inibem com as decisões do TSE. Só a plataforma teria capacidade técnica de enfrentar essa rede de desinformação”, diz Zanin.
Moraes prorroga inquérito das supostas ‘milícias digitais’
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), prorrogou por mais 90 dias o inquérito que investiga as ações de supostas milícias digitais contra a democracia brasileira.
É a quinta vez que o inquérito é prorrogado. A Polícia Federal (PF) investiga a existência de uma “organização criminosa” que, abastecida por verbas públicas, publica “desinformação” contra as “instituições públicas”.
A apuração foi instaurada em julho de 2021, depois de o ministro Alexandre de Moraes ter determinado o arquivamento, a pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR), do inquérito que investigou “atos antidemocráticos” a partir de abril de 2020.
Em relatório parcial sobre o andamento do caso, apresentado em fevereiro deste ano ao STF, a delegada Denisse Ribeiro afirmou que uma milícia digital usa a estrutura de um suposto “gabinete do ódio”, grupo que seria formado por aliados do presidente Jair Bolsonaro (PL), para agir contra as “instituições”.
Segundo a PF, as ações do grupo teriam o objetivo de difundir “ataques” e “desinformação”, além de “criar” e “deturpar” dados para obter vantagens e auferir lucros.
“Identifica-se a atuação de uma estrutura que opera especialmente por meio de um autodenominado ‘gabinete do ódio’: um grupo que produz conteúdos e/ou promove postagens em redes sociais, atacando pessoas previamente eleitas pelos integrantes da organização, difundindo-as por múltiplos canais de comunicação, especialmente as redes sociais”, escreveu a delegada.
Fonte: https://g1.globo.com/politica/blog/octavio-guedes/post/2022/10/07/pt-identifica-rede-articulada-de-criacao-fake-news-com-34-perfis-e-vai-ao-tse-cobrar-acao-do-twitter.ghtml
Fonte: https://revistaoeste.com/politica/eleicoes-2022/moraes-prorroga-inquerito-das-supostas-milicias-digitais/