PT diz que vai pressionar o TSE sobre papel do Telegram nas eleições

O Partido dos Trabalhadores (PT) disse que vai pressionar o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com relação ao papel do Telegram nas eleições deste ano. Em declaração nesta segunda-feira, Gleisi Hoffmann, presidente da sigla, disse que vai cobrar explicações sobre a plataforma de comunicação.

A rede social tem sido alvo de contestações por autoridades brasileiras nos últimos meses. Em março, Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), mandou bloquear o Telegram, alegando que o aplicativo de mensagens instantâneas “descumpriu decisão judicial” para a derrubada de perfis supostamente “disseminadores de fake news”. A decisão foi suspensa pelo ministro dois dias depois.

“Nós queremos conversar com TSE sobre o Telegram. Vai ter um escritório aqui? Tem representante? Vai ter regras? Ou vai ser terra de ninguém?”, afirmou Gleisi Hoffmann nesta segunda-feira, em evento com presidentes de partidos aliados, em São Paulo.

“Precisamos estar preparados e alertar a população que tudo que vem de Bolsonaro é mentira”, acrescentou a petista.

O Telegram tem sido um espaço de reunião e mobilização de apoiadores de Jair Bolsonaro, em diversos grupos. Somente o canal oficial do atual presidente no aplicativo conta com mais de 1 milhão de inscritos.

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