Na noite de quarta-feira (17/04), o Comitê Judiciário da Câmara dos Representantes dos EUA divulgou um relatório explosivo que revela uma série de decisões secretas do Supremo Tribunal Federal (STF) envolvendo o “X” (antigo Twitter) e outras plataformas globais de redes sociais. O documento, chamado “O ataque à liberdade de expressão no exterior e o silêncio do governo Biden: o caso do Brasil”, expõe uma suposta “censura forçada” imposta pelo STF e pelo governo brasileiro ao “X” e, possivelmente, a outras plataformas americanas operando no Brasil.
Segundo o relatório, os governos do Brasil e dos Estados Unidos têm atuado para silenciar críticos em redes sociais. O documento destaca um total de 88 decisões, das quais 51 foram emitidas pelo ministro Alexandre de Moraes (STF) e outras 37 pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), onde Moraes atualmente preside. Essas decisões são parte da primeira fase do relatório, que cobre o período de 2021 a 2024.
O relatório do Comitê Judiciário dos EUA detalha censuras ilegais impostas pelo ministro Alexandre de Moraes a contas de críticos ao governo Lula em plataformas como Twitter, Instagram, Facebook, Telegram, entre outras, algumas das quais sob sigilo do STF, TSE e do próprio Moraes.
Destaca-se também que as censuras afetam jornalistas, políticos de oposição, membros do Judiciário e figuras públicas, incluindo um cantor gospel e meios de comunicação, buscando silenciar vozes críticas ao governo de esquerda no Brasil.
O documento revela ainda que o TSE, sob Moraes, censurou explicitamente o ex-presidente Jair Bolsonaro nas eleições de 2022, por suposta propaganda irregular, e critica o silêncio do Departamento de Estado dos EUA frente à censura no Brasil.
Com base em dados da X Corp de Elon Musk, o relatório evidencia tentativas de censura de cerca de 150 contas no “X”, exortando o Congresso dos EUA a defender a liberdade de expressão e proteger os direitos dos cidadãos brasileiros.
Você precisa fazer login para comentar.