O bilionário fundador da Microsoft, Bill Gates, financia um estudo junto a alguns cientistas de Harvard para usar na atmosfera um aerossol que seria capaz de dissipar a quantidade de luz solar que incide sobre a superfície terrestre. A proposta é “conter o aquecimento global”.
O globalista americano se preparava para, em junho deste ano, despejar toneladas de pó de carbonato de cálcio para ‘atenuar’ a radiação solar.
O pó químico seria lançado da Estação Espacial de Esrange, localizada na cidade de Kiruna, no extremo norte da Suécia. O pó do “guarda-sol” seria transportado a uma altura de 20km por meio de um balão especialmente fabricado pela equipe de Bill Gates para esse fim.
Gates não esperava que, sob o céu de seu experimento de proporção catastrófica, vivessem várias comunidades indígenas. A ideia irritou esses povos e eles se recusaram terminantemente a permitir que substâncias desconhecidas fossem liberadas sob suas cabeças.
Os líderes dos pastores de renas indígenas Sami, na Suécia, escreveram à agência espacial que se opôs ao experimento.
Na quarta (31/03), a Swedish Space Corporation, que opera na estação de Esrange (abreviação de European Spaceresearch RANGE), anunciou que o voo-teste não aconteceria:
“A comunidade científica está dividida em geoengenharia, incluindo testes de tecnologia relacionados, como o voo de teste técnico planejado de Esrange neste verão”, argumentou a SSC em um comunicado, citando diálogos que teve com os principais especialistas em geoengenharia e outras partes interessadas, bem como com o Conselho Assessor SCoPEx.
A geoengenharia solar para ‘escurecer o sol’ foi uma das metas prioritárias estabelecidas em Davos, mas os povos indígenas e vários grupos ambientais suecos frustraram Bill Gates e sua equipe.