O escritor e filósofo Olavo de Carvalho morreu na noite desta segunda (24), aos 74 anos, em Richmond, no estado da Virgínia, nos Estados Unidos.
Ele estava internado em um hospital local. A causa da morte não foi divulgada.
O falecimento do professor foi comunicado através de suas redes sociais, na madrugada desta terça (25).
– Com grande pesar, a família do professor Olavo de Carvalho comunica a notícia de sua morte na noite de 24 de janeiro, na região de Richmond, na Virgínia, onde se encontrava hospitalizado – disse a nota
Olavo deixa a esposa, Roxane, oito filhos e 18 netos.
Nascido em Campinas, no interior de São Paulo, Olavo Luiz Pimentel de Carvalho, professor e filósofo mudou os rumos da política no Brasil.
OBRAS DO PROFESSOR OLAVO
Como escritor, lançou sua primeira publicação em 1980, A Imagem do Homem na Astrologia. Em 2013, lançou O Mínimo que Você Precisa Saber para não Ser um Idiota, coleção de textos curtos publicados na imprensa. Outros de seus livros mais conhecidos são O Jardim das Aflições (1995) e O Imbecil Coletivo (1996).
Governo Bolsonaro
Em novembro de 2018, após a eleição presidencial brasileira, declarou que (se convidado) aceitaria ser o embaixador do Brasil nos Estados Unidos. Afirmou que, em caso de indicação pelo presidente eleito Jair Bolsonaro, este seria o único cargo que aceitaria.
Era frequentemente citado pela imprensa como um “guru intelectual” de Jair Bolsonaro e dos filhos do presidente, mas rejeitava essa classificação.
Opiniões políticas
Para Carvalho, a esquerda política brasileira conseguiu dominar a universidade, a mídia, a cultura e a política do país, empregando os métodos da revolução passiva (a “revolução sem revolução”) de Antonio Gramsci.
Entre os criticados por Olavo estão Lula, Fidel Castro, Barack Obama, entre outros. Poder-se-ia citar ainda entidades como o Foro de São Paulo, o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), o eurasianismo, o Partido dos Trabalhadores, as FARC e a Confederação Nacional dos Bispos do Brasil. Criticava bastante o desarmamento civil, e alegava que as organizações desarmamentistas estavam ligadas aos interesses de grupos milionários nacionais e estrangeiros.
Olavo, quando perguntado sobre a direita brasileira, afirmou: “quis que uma direita existisse no Brasil.
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