O presidente Jair Bolsonaro participou hoje de uma homenagem em Pistoia, na Itália, para todos os soldados brasileiros que morreram durante a Segunda Guerra Mundial e disse que estava “muito honrado” de estar em solo italiano.
“Esse solo sagrado para nós. Onde comemoramos aqueles que tombaram em luta pela coisa que é mais sagrada para nós, a nossa liberdade. Essa é a terra também de meus antepassados. Hoje, um sétimo da população brasileira tem origem italiana”, disse Bolsonaro
Dos 20.573 soldados brasileiros enviados à Itália na luta contra o fascismo, 467 pracinhas morreram em combate durante a Segunda Guerra Mundial.
“Esta é a terra também de meus antepassados. Hoje, um sétimo da população brasileira, 30 milhões de pessoas, tem origem italiana. Em 1943, um dever nos chamava: voltar para a Itália e lutar por liberdade. Assim, 25 mil brasileiros cruzaram o Atlântico, muitos de origem italiana, e para cá vieram. Dois anos depois, quase 500 brasileiros aqui pereceram, mas a vitória se fez presente. Ouso dizer: mais importante que a própria vida é a nossa liberdade”, disse.
A cerimônia foi realizada no Cemitério Militar Brasileiro de Pistoia, criado no dia 2 de dezembro de 1944. No local, estão sepultados 462 brasileiros. Após a execução dos hinos nacionais brasileiro e italiano, o presidente depositou uma coroa de flores no monumento ao soldado desconhecido, um pracinha enterrado no local e que não foi identificado.
“Daqueles jovens que estiveram aqui nos idos 43, 44 e 45, poucas dezenas ainda estão vivos, mas eles são, para nós, a chama da liberdade”, concluiu Bolsonaro.
O ministro da Defesa, Walter Braga Netto, disse em discurso que “feliz é a nação que reconhece o sacrifício e o altruísmo dos seus antepassados em nome de uma causa nobre e comum” e precisamos “manter vivas as raízes, os valores e a história brasileiras”.