Fontes próximas ao procurador-geral da República, Paulo Gonet, informaram à CNN que ele se posicionou contra a ideia de prender o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) devido à sua permanência na embaixada da Hungria, em Brasília.
Segundo as fontes, Gonet entendeu que não houve indicativo de fuga na visita de Bolsonaro à embaixada, inclusive porque o passaporte do ex-presidente continua apreendido pela Polícia Federal.
Bolsonaro passou duas noites no local logo após seu passaporte ser apreendido e ver aliados políticos serem presos. A informação foi revelada pelo jornal americano “The New York Times”, que apresentou uma série de vídeos do político no interior do prédio.
Depois que caso veio à tona, o ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, deu 48 horas para Bolsonaro explicar a situação.
Em resposta, a defesa do ex-presidente disse ser “ilógico” sugerir que a presença na embaixada da Hungria “fosse um pedido de asilo ou uma tentativa de fuga”.
Moraes, então, pediu que a PGR emitisse opinião sobre às explicações. O parecer foi enviado ao STF nessa sexta-feira (5).
Agora, depois das considerações de Gonet, Moraes vai continuar a analisar o caso no Supremo.