Ao determinar a prisão do jornalista, em 5 de outubro, Moraes destacou que a PGR foi contra, mas defendeu a necessidade da medida e apontou que ele desempenha o papel de “um dos líderes” da organização criminosa, que atuaria para minar o regime democrático.
Para o ministro do STF, “o que se observa, na verdade, é o crescimento do protagonismo de Allan Lopes dos Santos dentro da organização criminosa investigada, com arrecadação de dinheiro e propagação ampla de ataques ao Estado Democrático de Direito”.
Veja quais crimes Moraes imputa a Allan dos Santos
A decisão de Moraes atende a uma solicitação da Polícia Federal (PF). De acordo com o ministro, o órgão “apresentou indícios fortes, plausíveis e razoáveis da vinculação do representado Allan Lopes dos Santos à prática de diversos crimes”.
Entre os crimes apontados por Moraes que teriam sido cometidos por Allan estão lavagem de dinheiro, organização criminosa, calúnia, difamação, injúria, incitação ao crime de praticar, induzir ou incitar a discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional. Esses crimes teriam por objetivo “fazer dinheiro”.