A Polícia Federal cumpriu na manhã desta terça (2) 6 mandados de prisão e 19 de busca e apreensão no Amazonas.
A 4ª fase da Operação Sangria faz parte de uma investigação sobre desvio de verbas de combate à covid-19 no estado.
Os agentes foram até a casa do governador Wilson Lima (PSC) para fazer buscas, na Secretaria de Saúde e na residência do titular da pasta, Marcellus Campêlo, para cumprir mandado de prisão.
Há um mandado de prisão contra o secretário, Marcellus Campêlo, no entanto, não foi encontrado.
Há, ainda, autorização da Justiça para a quebra dos sigilos bancário, fiscal e telefônico do governador e do secretário de Saúde.
Desta vez, são investigadas supostas irregularidades na construção do hospital de Campanha Nilton Lins, em Manaus, alugado pelo estado para o combate à Covid-19.
Desta vez, são investigadas irregularidades na construção do hospital de Campanha Nilton Lins, em Manaus, alugado pelo estado para o combate à Covid-19. Segundo a PF, o valor nos desvios chega a R$ 23 milhões.
Governador já foi alvo de outra operação
Em junho do ano passado, o governador Wilson Lima já tinha sido alvo de buscas da PF por suspeita de desvio na compra de respiradores. Ele deve ser julgado pelo caso na Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Na operação da PF do ano passado, a então secretária de Saúde do estado chegou a ser presa.
STJ adia julgamento de denúncia contra governador do Amazonas e implicados na Operação Sangria
O STJ adiou o julgamento do recebimento da ação penal contra o governador do Amazonas, Wilson Lima (PSC), ex-secretários e empresários na Operação Sangria, que investigou fraudes na compra de respiradores.
A análise estava marcada para esta quarta-feira, 2. O julgamento foi adiado por não estar “maduro”, pois algumas fases do processo quase foram atropeladas e algumas etapas precisam ser preenchidas.
Confira as imagens da polícia federal em ação na residência de Wilson Lime:
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