A Polícia Federal foi recebida a tiros ao cumprir mandados contra o empresário Nilton Costa Lins Júnior, alvo da 4ª fase da Operação Sangria, que investiga desvios de recursos de combate à Covid no Amazonas.
Nilton Lins Júnior foi preso em operação da PF em Manaus .
A subprocuradora-geral da República Lindôra Araújo confirmou a informação no início da sessão do STJ.
“Hoje pela manhã, nós tivemos uma operação na cidade de Manaus em relação aquela operação que o ministro Francisco Falcão é o relator (…) e teve um incidente bastante sério. Eu queria comunicar à corte em razão de, no cumprimento de um mandado de busca, determinado pelo ministro Francisco Falcão, que é o relator, a polícia federal foi recebida a tiros pelo filho do Nilton Lins. Foi uma situação bastante constrangedora e perigosa em Manaus”, disse Lindôra.
Lindôra Araújo também informou que o secretário de Saúde do Amazonas, Marcellus Campêlo, está foragido. “Também temos um foragido que é o secretário Marcellus Campelo. (…) Então, só queria deixar isso comunicado, tendo em vista que foi uma operação de busca e apreensão e também prisões. Como ocorreu pela manhã e houve um tiroteio, é a primeira vez que eu, em 30 anos, vi ocorrer alguém receber numa busca e apreensão”, disse Lindôra.
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O empresário afirmou que recebeu os agentes com tiros porque pensou que os mesmos se tratavam de assaltantes.
“Por conta de um assalto sofrido anteriormente em sua residência, o empresário Nilton Lins Júnior pensou se tratar de uma nova ocorrência semelhante e disparou dois tiros de alerta dentro de casa. Não houve feridos e a situação foi prontamente esclarecida diante das autoridades presentes”, afirmou sua defesa.
O governador do Amazonas, Wilson Lima (PSC), e o secretário de Saúde do estado, Marcellus Campêlo, também estão entre os investigados.
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