Último boletim da Polícia Federal informou que das cerca de 1,5 mil pessoas foram presas e encaminhada para Academia Nacional da Polícia Federal, após determinação do Supremo Tribunal Federal, 527 foram presas e outras 599 foram liberadas por questões humanitárias, o que inclui principalmente pessoas com problemas de saúde, em situação de rua e mães acompanhados de crianças.
De acordo com a PF, os detidos são submetidos aos procedimentos de polícia judiciária e, após os trâmites realizados pelos agentes da PF, apresentados à Polícia Civil para encaminhamento ao Instituto Médico Legal e, posteriormente, ao sistema prisional.
A Polícia Federal informa que os detidos que aguardam no local estão recebendo alimentação regular, hidratação e atendimento médico. De acordo com o secretário Gustavo Rocha, até o momento, foram 243 atendimentos, sendo 30 pessoas encaminhadas para hospital local e três continuam internadas. Em razão da presença de idosos e crianças, também há representantes do Conselho Tutelar, Conselho dos Direitos Humanos e do Conselho do Idoso no local para acompanhamento e atendimento, se necessário. “As pessoas começaram a passar mal, várias tiveram que ser levadas para o hospital. A pedido da governador Celina Leão, a secretaria de saúde disponibilizou 54 profissionais de saúde, médicos, enfermeiros e psicológicos. Elas estão recebendo acompanhamento de psicólogos, porque algumas só estão percebendo agora que foram presas”, disse Rocha.