Esta terça-feira (4), dois dias após a votação do 1º turno, tem sido de intensas movimentações das forças políticas sobre os alinhamentos para o 2º turno da eleição presidencial.
O candidato do PT, Lula da Silva, recebeu o apoio formal do PDT, de Ciro Gomes (PDT) e do Cidadania.
Em reunião na tarde desta terça (4), o PSDB decidiu liberar os diretórios estaduais do partido para apoiar quem quiserem no segundo turno. No primeiro turno, o PSDB estava na campanha de Simone Tebet (MDB).
MDB deve ficar neutro no segundo turno e Tebet sinaliza apoio a Lula
Lula diz que já procurou Simone Tebet para conversar sobre apoio no 2º turno
A Executiva Nacional do MDB deve adotar uma posição de neutralidade no segundo turno. Como há duas correntes bem distintas dentro da sigla — Norte e Nordeste apoiando Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Sul e Centro-Oeste com Jair Bolsonaro (PL) — a tendência é que o partido libere o posicionamento dos seus filiados. Esse anúncio deve ser feito, no máximo, até a manhã de quarta-feira.
A Senadora, que ficou em terceiro lugar na corrida presidencial, conversou com o candidato do PT nesta terça
Assim que oficializar o anúncio, será a vez da senadora Simone Tebet (MDB), que ficou em terceiro lugar na corrida presidencial, informar sua posição. A interlocutores, ela sinalizou que deve apoiar Lula na disputa.
PDT – CIRO GOMES
O PDT anunciou nesta terça-feira (4), que vai apoiar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT)no segundo turno. Ciro Gomes (PDT), que ficou em quarto no primeiro turno e pautou sua campanha em críticas ao petista, seguiu a decisão da legenda, que foi unânime. A informação foi confirmada pelo presidente da legenda, Carlos Lupi, em coletiva de imprensa nesta tarde.
Ciro disse que “frente às circunstâncias”, o apoio a Lula era a “última saída”.
Ciro disse também que manifesta o apoio sem pedir cargo em troca.
A decisão do PDT foi tomada após uma reunião da Executiva Nacional, que foi realizada de forma semipresencial, com uma parcela do partido na sede nacional da sigla, em Brasília, e outra parte participando por videoconferência. Ciro foi um dos que não esteve na capital federal.
Desde 2018, Ciro tem escalado nas críticas ao PT e Lula, de quem já foi ministro da Integração Nacional. Em diversas entrevistas e eventos, o pedetista chamava o petista de “enganador de serpentes”, além de chamar o pedido de voto útil promovido pelo adversário de “campanha fascista”.
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