O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) compartilhou em grupos de WhatsApp os vídeos que sua defesa havia solicitado para exibição durante seu depoimento ao Supremo Tribunal Federal (STF), ocorrido na última terça-feira (10). Apesar da solicitação, o ministro Alexandre de Moraes vetou a apresentação do material em plenário.
Nos vídeos, Bolsonaro expõe declarações de figuras públicas, como o então senador e atual ministro do STF, Flávio Dino, e o presidente do PDT, Carlos Lupi, em que ambos defendem o voto impresso — pauta frequentemente criminalizada quando associada à direita.
As imagens também mostram o próprio Bolsonaro, ainda como chefe do Executivo, pedindo que caminhoneiros evitassem bloqueios nas estradas, clamando por manifestações pacíficas e deixando claro que não havia intenção de radicalização, nem de partir para o “tudo ou nada”.
O veto de Moraes à exibição dos vídeos reforça a percepção, entre apoiadores de Bolsonaro e setores conservadores, de que há uma tentativa de suprimir provas e narrativas alternativas no âmbito do STF, principalmente quando se trata da atuação do ex-presidente e de seus aliados.
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