Líderes da direita e do centrão fecharam um acordo com o objetivo de eleger 44 senadores nas eleições de 2026. Considerando os parlamentares desse grupo que têm mandato até 2030, o bloco alcançaria um total de 59 cadeiras no Senado.
De acordo com apuração do UOL, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) prometeu apoiar, em cada estado, tanto um candidato ao Senado alinhado à direita quanto um aliado de perfil mais moderado.
Um influente dirigente da oposição acredita que há potencial para eleger 40 senadores nas regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste e Norte — onde o bolsonarismo tem maior apoio — e outros quatro no Nordeste, tradicional reduto do lulismo.
Com essa composição majoritária, uma possível votação para impeachment de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), especialmente Alexandre de Moraes, poderia ser pautada a partir de 2027.
No domingo (1º), Lula manifestou preocupação com a movimentação da oposição em torno do controle do Senado.
“Para o Brasil, tem que pensar onde a gente pode eleger e pegar os melhores quadros e eleger senador, deputado, porque nós precisamos ganhar maioria no Senado. Porque, senão, vão avacalhar a Suprema Corte”, disse Lula durante o Congresso do PSB.
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