O presidente do TSE, ministro Edson Fachin, afirmou que o país é uma vitrine para os analistas internacionais, e cabe à sociedade brasileira garantir uma mensagem de estabilidade, de paz e segurança, e de que “o Brasil não mais aquiesce a aventuras autoritárias”.
A declaração foi dada na abertura do evento “Democracia e Eleições na América Latina e os Desafios das Autoridades Eleitorais” nesta terça-feira (17).
Para o ministro, o Brasil está naturalmente inserido no sistema internacional, e os acontecimentos influenciam o cenário global.
“De maneira ainda mais evidente, a evolução política e social da nossa região, a América Latina, não pode deixar de ser parte integrante de nossa própria evolução”, disse.
Para Fachin, “a estapafúrdia invasão do Capitólio, em Washington, em 6 de janeiro do ano passado; os reiterados ataques sofridos pelo Instituto Nacional Eleitoral do México; as ameaças, inclusive de morte, sofridas pelas autoridades eleitorais peruanas no contexto das últimas eleições presidenciais — são exemplos do cenário externo de agressões às instituições democráticas, que não nos pode ser alheio. É um alerta para a possibilidade de regressão a que estamos sujeitos e que pode infiltrar-se em nosso ambiente nacional — na verdade, já o fez”.
TSE: Eleições terão mais de 100 observadores internacionais
Nossa meta é ter mais de 100 observadores internacionais durante o processo eleitoral no Brasil. Estamos convidando, de forma inédita, para atuarem como observadores de nossos pleito, todos os organismos e centros especializados internacionais relevantes – apontou o ministro.
Fachin ainda disse que o Brasil é uma vitrine.
“Somos uma vitrine, e cabe à sociedade brasileira levar aos nossos vizinhos uma mensagem de paz e segurança. Temos consciência cívica, nacional e transfronteiriça. (…) Neste ano, o Brasil olha para o mundo, e o mundo, especialmente o mundo democrático, olha para o Brasil” destacou.