O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) revelou, nesta segunda (29), que dos 29 ataques realizados às urnas eletrônicas na 6ª edição do Teste Público de Segurança (TPS), cinco conseguiram passar a barreira de segurança.
Segundo o presidente do órgão, ministro Luís Roberto Barroso, nenhum deles foi bem-sucedido.
O ataque mais grave foi o quinto, realizado por peritos da Polícia Federal que conseguiram invadir a rede de transmissão de votos das urnas e entrar na rede do TSE.
Entretanto, os técnicos não conseguiram mexer no sistema e nem adulterar nenhum voto. De acordo com Barroso, “a entrada já é uma preocupação”, que será averiguada pelo órgão.
Os outros quatro ataques foram menos relevantes, mas ainda assim apresentam certo risco.
Barroso explicou não haver relevância no ataque pelo boletim já ser público –ele é distribuído aos fiscais dos partidos após a votação– e ser uma tecnologia ultrapassada, da época em que não existia assinatura digital nos equipamentos.
Em maio de 2022 será realizado o chamado “teste de confirmação”, que irá averiguar se as mudanças realizadas no sistema das urnas eletrônicas foram efetivas.